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Mercado prevê novos lançamentos imobiliários

Fonte: O Dia – Imoveis

Cristiane Campos

Rio – O Ano Novo está no começo, mas as projeções ainda estão tímidas para o mercado imobiliário, mesmo sendo considerado um ano de ouro por conta da Cidade do Rio sediar os Jogos Olímpicos. Construtoras como MRV Engenharia, Concal e Fernandes Araujo já estão com projetos prontos para sair do forno em cidades estratégicas do estado. A MRV Engenharia, por exemplo, está otimista em relação às perspectivas do setor no Rio para os anos de 2016 e 2017, apesar do cenário macroeconômico atual, que representa grandes desafios.
De acordo com o presidente da MRV, Rafael Menin, a construtora vai investir mais R$ 1 bilhão para o lançamento de mais 10 mil unidades no estado, em cidades como Campos dos Goytacazes, Macaé, Rio das Ostras, Maricá, Itaboraí, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita e Rio.

A construtora iniciou suas operações no Rio em 2001 e já entregou 13 mil imóveis. O foco da construtora é o segmento de unidades econômicas, que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo o vice-presidente do Grupo Concal, Rodrigo Conde Caldas, a indefinição política provocou falta de expectativa econômica em todos os setores. “Acreditamos que assim que esse cenário de crise política se resolver, o mercado voltará a ser otimista. Temos boas expectativas para este ano. Para nós, as obras de infraestrutura em andamento dos Jogos Olímpicos e o próprio evento vão trazer boas oportunidades. Será um momento único para a cidade”, prevê Caldas, ressaltando que Rio vai estar em evidência no mercado, tanto no Brasil quanto no exterior.

A Concal vai lançar empreendimentos com foco, justamente, neste cliente de fora. “A prioridade será construir residenciais nas zonas Sul e Norte”, adianta Caldas. O bairro de São Cristóvão vai receber condomínio com unidades compactas.

 

Zona Norte entre as apostas

A Fernandes Araujo anuncia que tem planos de lançamentos para Zona Norte, até para aquisição de novos negócios. “O foco para este ano continua os residenciais para o consumidor final”, diz Paulo Araujo, diretor comercial da empresa.

Ele lembra que o ano de 2015 foi de poucos lançamentos e com grande movimentação para zerar os estoques, principalmente, das grandes construtoras.

“Em 2016, o cenário não deve ser muito diferente. Os bairros do Recreio dos Bandeirantes e de Jacarepaguá continuam com excesso de ofertas, mas será um ano de oportunidades de lançamentos em outras regiões pouco ofertadas. Acreditamos que o cenário deve mudar para melhor no final de 2016 e no início de 2017”, aposta Araujo.

 

Caixa vai financiar até R$ 225 mil

A Caixa Econômica Federal acaba de anunciar que vai priorizar os financiamentos de imóveis avaliados em até R$ 225 mil este ano. Neste caso, a renda familiar pode chegar a R$ 6.500.

Esses contratos serão assinados utilizando recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Segundo a direção da Caixa, o banco vai seguir a mesma determinação do ano passado, ou seja, foco no atendimento à habitação de interesse social.

Essa medida se deve ao segmento representar mais de 90% do déficit habitacional e, também, em decorrência da escassez de recursos da caderneta de poupança para financiar empreendimentos.

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Conheça dicas para driblar a crise e comprar seu imóvel

Fonte: Jornal o Dia – Imóveis

Cristiane Campos

Rio – A organização financeira e a análise do cenário econômico são passos fundamentais para quem pretende comprar um imóvel. E, embora as vendas estejam mais mornas, elas continuam acontecendo, já que as pessoas não deixam de casar ou precisam de mais espaço porque a família aumentou, sem contar aquelas que mudam de cidade e estado. De acordo com especialistas, com muita pesquisa e paciência, é possível identificar boa oportunidade.

“Controlar os gastos e definir o quanto será empregado na aquisição de um imóvel, levando sempre em conta a relação entre o que de fato cabe no bolso e as necessidades da família, são os primeiros passos para a compra da casa própria. Nunca comprometer mais do que 30% dos seus rendimentos familiares mensais com dívidas, incluindo aí a prestação da casa própria”, explica Roberto Vertamatti, diretor de Economia da Associação Nacional dos Executivos em Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Segundo ele, é preciso ainda analisar a modalidade de pagamento, seja por meio de financiamento bancário ou diretamente com a construtora ou consórcio, se serão utilizadas economias, recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou da venda de outro imóvel.

“É preciso ter sempre em mente que os juros continuam elevados”, ressalta o diretor. Além destas dicas, é importante responder algumas perguntas e anotar as especificações do tipo de imóvel desejado e despesas fixas para cada caso, como condomínio e IPTU.

Sócio-diretor do Portal Movia, Marcus Moraes complementa a importância de pesquisar o valor das unidades, de visitar os imóveis, de consultar vizinhos e de conhecer a média dos preços na região. “Não aceite a primeira oferta. Mesmo que esteja confortável com o valor anunciado, ofereça menos do que estão pedindo. Se isso não funcionar, pelo menos ainda terá margem para negociar”, sugere Moraes.

Unidade usada na compra de um novo

Para driblar o momento de crise, construtoras têm investido em campanhas oferecendo brindes, financiamento direto com a empresa — diante da dificuldade de conseguir crédito habitacional — e até imóvel como parte do pagamento.

É o caso da Rubi Engenharia no condomínio de casas Sunrise House Garden, já pronto para morar no Recreio dos Bandeirantes. Além do parcelamento em até 180 meses direto com a construtora, é possível ter o imóvel antigo avaliado em até 50% do valor para parte do pagamento.

“É uma forma de viabilizar a negociação e permitir que o cliente possa fazer um upgrade de moradia, com condições mais atraentes. O mercado imobiliário precisa se reinventar com alternativas para contornar o cenário atual de crise”, diz Ana Carolina Alvim, diretora da Rubi.

Negociação direta com dono

As oportunidades também incluem imóveis comerciais. A Mega 18 Construtora, por exemplo, criou a ação Fale com o Dono para o empresarial Fontana Di Successo, na Taquara. Alexandre Reznik, diretor da empresa, comenta que a ideia é que o comprador faça um bom negócio mesmo em tempos de crise. As salas são vendidas a partir de R$ 125 mil, com entrada de apenas 20% e o restante financiado direto com a construtora em até 20 vezes.

Quando o cliente receber as chaves da unidade, o financiamento estará quitado, sem o fantasma do saldo devedor. O polo comercial está sendo construído na Rua Mapendi, 910 e terá no total 358 salas e 14 lojas.

“A intenção é criar um polo gastronômico para atender frequentadores do edifício e moradores da região”, adianta Reznik.

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